1.7 - Depuração
Os programadores erram. Por um capricho do destino, erros de programação são chamados de bugs (insetos) e o processo de rastreá-los chama-se depuração (debugging).
Programar, e especialmente fazer a depuração, às vezes traz emoções fortes. Se tiver dificuldade com certo bug, você pode ficar zangado, desesperado ou constrangido.
Há evidências de que as pessoas respondem naturalmente a computadores como se fossem pessoas. Quando funcionam bem, pensamos neles como parceiros da equipe, e quando são teimosos ou grosseiros, respondemos a eles do mesmo jeito que fazemos com pessoas grosseiras e teimosas (Reeves e Nass, The Media Equation: How People Treat Computers, Television, and New Media Like Real People and Places — A equação da mídia: como as pessoas tratam os computadores, a televisão e as novas mídias como se fossem pessoas e lugares reais).
Prepare-se para essas reações, pois isso pode ajudar a lidar com elas. Uma abordagem é pensar no computador como um funcionário com certas vantagens, como velocidade e precisão, e certas desvantagens, como a falta de empatia e a incapacidade de compreender um contexto mais amplo.
Seu trabalho é ser um bom gerente: encontrar formas de aproveitar as vantagens e atenuar as desvantagens. E também encontrar formas de usar suas emoções para lidar com o problema sem deixar suas reações interferirem na sua capacidade de trabalho.
Aprender a depurar erros pode ser frustrante, mas é uma habilidade valiosa, útil para muitas atividades além da programação. No fim de cada capítulo há uma seção como esta, com as minhas sugestões para fazer a depuração. Espero que sejam úteis!